quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Natação faz bem e emagrece






Você já deve ter escutado ou lido sobre os inúmeros benefícios da natação: que é o esporte mais completo, que faz bem para a saúde e para o corpo, etc etc e etc. Pois saiba que é tudo verdade. As diferentes modalidades da natação atuam em praticamente todos os grupos musculares, ou seja, adeus flacidez!

Além disso, é um esporte aeróbico, o que faz você perder calorias e melhora o seu sistema respiratório. E não para por aí: como atividade física, ajuda a relaxar, combate o estresse, melhora o sistema imunológico, melhora o condicionamento.
Quando o advogado Thiago Göedert entrou na natação, aos 12 anos, seu objetivo era aumentar a resistência física. Nadava três vezes por semana e afirma não ter seguido nenhuma dieta especial durante os cinco anos de prática.

Além do ganho de resistência física, perdeu 10kg, definiu os músculos e ganhou elasticidade. Mas conta que levou um ano e meio, aproximadamente, para sentir todas essas mudanças. Porém, segundo o nadador, essa análise é subjetiva, pois seu treinamento era para resistência, então muito do peso se converteu de gordura para musculatura, não refletindo em peso de massa. 
O professor de educação física Carlos Camargo, que atua também como técnico da equipe da natação da Unisul, diz que o resultado da atividade vem mesmo a longo prazo. Não adianta entrar na piscina, dar umas braçadas e achar que vai emagrecer de uma hora para outra, que vai ficar sarado num piscar de olhos. É preciso disciplina e paciência. O ideal, segundo ele, é nadar no mínimo três vezes por semana. 

Alimentação 

Para acelerar a perda da gordura corporal, e assim emagrecer e tonificar os músculos, é necessário, segundo a nutricionista Adriana Salum, diminuir o consumo calórico. É aquilo que já estamos "carecas" de saber: temos que fechar a boca! E não adianta apenas comer menos, pois muitas vezes diminuimos a quantidade, mas continuamos pecando na escolha dos alimentos e, assim, não emagrecemos. 
O ideal é fazer uma visita a um nutricionista para que ele prescreva uma dieta que tenha a sua cara, os seus gostos e a quantidade certa do que você pode comer. Adriana diz que a necessidade energética de cada um também influencia neste cardápio (depende do sexo, idade, frequência semanal de atividade física, além de outras atividades diárias). 

Outro detalhe importante para quem já está nadando - ou praticando qualquer outro exercício físico - é comer antes e depois da atividade. Adriana indica alimentos que sejam fonte de carboidrato (pão, fruta, arroz, batata, macarrão, depende do horário do treino). 
— Após o exercício, dá para incluir uma fonte protéica magra (filé de peixe, frango, queijo branco, iogurte, entre outros) É isso que vai te dar energia, antes, e recuperar a energia do músculo, depois — afirma. 

Se você tem tempo livre... 

O professor Carlos Camargo dá mais uma dica para acelerar o emagrecimento: aliar a natação com outra atividade física, como caminhada ou corrida. 
— O gasto calórico destas atividades é maior, fora que você vai sair de casa, ver gente. Faz bem não só para o corpo, mas também para a cabeça — diz. 

Porém, se o seu tempo é escasso, ele afirma que duas vezes por semana já ajuda. O que não pode é ficar parado! 
E sobre o mito de que natação deixa a mulher com as costas largas? A história não tem fundamento, segundo professor:
— A prática da natação vai é levar a mulher a ter um corpo que foge aos padrões normais de sedentarismo. É só reparar nas meninas da Seleção Brasileira de Natação. Elas não têm o ombro de garrafa, todas têm o corpo bem estruturado, definido. O que tem que mudar são os padrões de beleza.




Fonte: hagah.com.br

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Sorrir é tão eficiente quanto exercícios para o bem-estar

O cérebro é induzido a produzir e liberar mais endorfina quando o indivíduo sorri. Esse neurotransmissor é responsável pelas sensações de prazer e bem-estar




O processo é semelhante ao que ocorre ao praticar exercícios físicos. Pode diminuir a pressão sanguínea, o estresse, além de estimular o sistema imunológico




Segundo pesquisadores, a terapia do riso pode reduzir a incidência de doenças do coração e diabetes




A risada é vista como agente de cura da solidão e dos males da alma, que ajuda a viver, amar e aceitar as transformações do tempo




Quem se beneficia mais desse bem são os homens - 84% disseram rir muito, contra 68% das mulheres. Ainda assim, 60% delas confessou que gostaria de rir mais



É científico, sorrir faz bem à saúde. O cérebro é induzido a produzir e liberar mais endorfina quando o indivíduo sorri. Esse neurotransmissor é responsável pelas sensações de prazer e bem-estar, além de ser um potente analgésico natural. O processo é semelhante ao que ocorre ao praticar exercícios físicos. Pode diminuir a pressão sanguínea, o estresse, além de estimular o sistema imunológico.

Em uma pesquisa da Universidade Loma Linda, na Califórnia, 14 voluntários foram monitorados enquanto assistiam comédias. Foi possível perceber uma queda significativa nos hormônios que causam estresse, na pressão sanguínea e até nos índices de colesterol. Segundo os pesquisadores, a terapia do riso pode reduzir a incidência de doenças do coração e diabetes. 

A antropóloga Mirian Goldenberg também pesquisou a risada no estudo ‘A Risada na Cultura Brasileira’. Na ocasião, 100 homens e 100 mulheres responderam um questionário. Mirian concluiu que a risada é vista como agente de cura da solidão e dos males da alma, que ajuda a viver, amar e aceitar as transformações do tempo. Mas, segundo o estudo, quem se beneficia mais desse bem são os homens - 84% disseram rir muito, contra 68% das mulheres. Ainda assim, 60% delas confessou que gostaria de rir mais. 

Ajude o sorriso

Muitas pessoas têm vergonha de seus dentes e tendem a não sorrir. Mas é possível dar um empurrãozinho na vida social investindo em uma reabilitação oral. “Quem busca reabilitação bucal já está, de certa forma, disposto a ter mais satisfação consigo mesmo, e isso é sinal de um estado psicológico saudável”, diz a terapeuta comportamental Martha Hübner, professora do Instituto de Psicologia da USP.





Fonte: saude.terra.com.br

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Treino metabólico queima muitas calorias e tem resultados rápidos

Conhecido também como "circuito", atividade intercala musculação e aeróbios





Um treino que promove simultaneamente o ganho de massa muscular e a redução da gordura corporal. É o chamado treino metabólico, conhecido também como “circuito”, que tem como principal característica alternar exercícios de musculação (resistido /peso) e aeróbios, sem pausas de descanso durante o treino.

É um tipo de atividade que queima muitas calorias e que tem resultados rápidos. Além disso, é muito indicado para quem não gosta de musculação ou acha monótono, pois tem um formato muito dinâmico.







A professora da Academia Edge Life Sports, em São Paulo, Camila Cirilo Chiacchio, explica que existem diferentes formas de elaboração de um treino metabólico e todas elas se utilizam de um número maior repetições de alta intensidade. Ela ensina um exemplo de uma rotina de treino intervalado que exercita todas as partes do corpo e deve ser realizado de duas a três vezes por semana, em dias alternados.

“Em cada bloco os exercícios devem ser realizados uma série de cada, sem descanso, até completar as três séries. Por exemplo: 15 repetições de Leg Press, 15 de Dumbbell Press, 15 de Tríceps Testa, repetindo esta sequência 3 vezes. As cargas devem ter intensidade entre 40% e 50%, ou seja, você deve conseguir realizar as 15 repetições com dificuldade, mas não no seu limite máximo”, explica.

Treino para definir o corpo
- 10 minutos de aeróbio no aquecimento
- Leg Press 45° – 3 séries com 15 repetições
- Dumbbell Press Inclinado – 3 séries com 15 repetições
- Tríceps Testa Inclinado – 3 séries com 15 repetições
-10 minutos de aeróbico intenso
- Mesa Flexora – 3 séries com 15 repetições
- Remada Curvada Fechada com halteres – 3 séries com 15 repetições
- Rosca Simultânea – 3 séries com 15 repetições
-10 minutos de aeróbio intenso
- Panturrilha no Step – 3 séries com 15 repetições
- Elevação Lateral - 3séries com 15 repetições
- Abdominal na Fitball - 3séries com 15 repetições
-10 minutos de aeróbio intenso





Fonte: itodas.com.br

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Atividade física no calor

O verão exige cuidados durante a prática de atividade física. Se a temperatura corporal subir demais pode haver encrencas: cãibra, fraqueza, tontura e desmaio. Fazendo a coisa certa, nada disso acontece






Pingar de suor significa que o corpo luta para manter seus 37 graus Celsius de praxe. A molhadeira nada mais é do que uma estratégia do organismo para resfriar a pele e, assim, impedir que a temperatura vá às alturas. É por isso que durante o exercício, quando cerca de 75% da energia produzida com os movimentos se transforma em calor, a camisa tende a ficar encharcada. Depois de uma hora de atividade moderada sob o sol, chega-se a perder 1 litro e meio de água. Praticar exercícios quando o clima está quente exige mais do sistema de refrigeração corporal o que pode ser perigoso. O organismo passa a produzir cada vez mais suor. Isso diminui o volume do plasma sangüíneo, comprometendo não apenas o mecanismo de perda de calor, mas também o sistema cardiovascular e a própria capacidade de realizar exercícios, chama a atenção Luiz Oswaldo Rodrigues, fisiologista da Universidade Federal de Minas Gerais. Cãibra, fadiga, tontura e desmaio são sinais de que a temperatura do corpo está passando do ponto. 

Ignorá-los é bastante arriscado. O organismo pode sofrer hipertermia ir muito além dos 39° C e parar de funcionar (veja ao lado). Quanto menos condicionada a pessoa estiver, mais rápido os sintomas aparecerão, avisa Rodrigues. Por isso, se você não está acostumado a malhar, não invente de patinar no calçadão, correr na areia ou fazer trekking em pleno meio-dia sem antes se preparar. E, mesmo que seja fã antigo de exercícios, maneire no verão. 

As estratégias para o calor e se exercitar numa boa 

Para evitar problemas ao malhar no calor do verão, a primeira medida é diminuir o ritmo. A intensidade e a duração da atividade física devem ser menores, aconselha o fisiologista Paulo Zogaib, do Centro de Medicina Preventiva e do Esporte do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Fuja, claro, dos horários mais quentes do dia, com sol a pino. Outro cuidado importantíssimo é a hidratação, que precisa ser feita antes, durante e depois do exercício. O certo é beber água mesmo sem sentir sede, afirma Laíra Campêllo, especialista em Medicina do Esporte da Universidade Federal de São Paulo. Tenha como referência a orientação médica: tomar cerca de 300 mililitros de água (um copo grande) a cada 20 minutos de atividade física. Assim, você repõe o líquido e os sais minerais perdidos durante a transpiração. Daí é mais difícil sofrer cãibras, visão turva e mal-estar. 

Quem preferir pode tomar bebidas isotônicas, mas sem achar que, por causa disso, estará mais protegido. Só os atletas têm benefícios trocando a água por esses preparados, desmistifica Laíra. E, claro, nunca é demais avisar que a cerveja, tão querida pelos brasileiros no verão, não serve para reidratar o corpo. A ação diurética da bebida faz com que a pessoa perca mais líquidos do que ingeriu, piorando o quadro, alerta Paulo Zogaib. 

Quem pratica atividade física na piscina sofre menos desconforto, desde que não entre na água aquecida um risco e tanto. Em poucos minutos a pessoa pode ter hipertermia, pois a troca de calor com a água é quatro vezes mais rápida do que com o ar, avisa Cláudia Forjaz, professora de fisiologia da Universidade de São Paulo. Já procurar espaços ventilados para se exercitar ajuda e muito. O contato com o ar mais frio resfria a pele, explica a fisiologista. Um parque cheio de árvores, com vento e sombra de sobra, é o cenário perfeito para mexer o corpo na época mais quente do ano. 

Com que roupa? 

Tirar a camisa para malhar não alivia o calor. A radiação do sol direto na pele esquenta ainda mais, destaca Cláudia Forjaz. Não é à toa que jogar vôlei na praia apenas de sunga ou biquíni cansa um bocado. Para se proteger, o ideal é usar roupas claras elas refletem os raios solares e leves. Se o calor for muito intenso, vale molhar com água uma camiseta de algodão. Outra opção é vestir um daqueles tecidos hi-tech com mecanismos que facilitam a transpiração. Alguns têm furinhos em formato de cone que auxiliam na evaporação do suor, conta Zogaib. 

Além dos limites de segurança 

O que pode acontecer se você não tomar cuidado ao se exercitar no calor 

Cãibras 

A perda de sais minerais na transpiração perturba o chamado equilíbrio eletrolítico, que garante o bom funcionamento dos músculos. Daí surgem os espasmos, mais freqüentes no abdômen e na panturrilha (batata da perna). 

Síncope 

Na falta de bons goles de água ou suco para reforçar a hidratação, o volume de sangue diminui. A pressão arterial cai, gerando fraqueza generalizada, tontura, palidez e desmaio. 

Exaustão 

Se o volume sangüíneo cai demais, o sistema cardiovascular não consegue garantir o fluxo de sangue para todo o corpo e entra em pane. As células em geral ficam desidratadas, o que provoca descoordenação, vertigem, dor de cabeça, náuseas e vômito. 

Choque térmico 

Se a desidratação é intensa, o suor diminui e a pele fica seca e quente. A temperatura ultrapassa os 39° C e danifica os mecanismos termorreguladores. Há risco de morte. 

Primeiros socorros 

- O que fazer para brecar o processo de hipertermia 
- Remova a pessoa para a sombra ou para um local com ar refrigerado; 
- Retire as roupas e resfrie o corpo dela com ventilador ou compressas de água gelada, começando pela cabeça; 
- Se a pessoa estiver lúcida, force-a a ingerir água, soro caseiro ou suco de frutas; 
- Mantenha os pés elevados acima da cabeça; 
- Não use antitérmicos; 
- Monitore a temperatura. Se estiver acima dos 39° C, é hora de correr para o hospital.

Problemas são maiores em lugares úmidos 

O ideal é deixar o organismo se acostumar ao ambiente antes de começar a se exercitar. Além da temperatura, o corpo precisa se acostumar à umidade relativa do ar, que varia de cidade para cidade. Ambientes muito úmidos dificultam a evaporação do suor, esclarece o fisiologista Luiz Oswaldo Rodrigues, da Universidade Federal de Minas Gerais. Resultado: mesmo com o rosto molhado, a pessoa não consegue abaixar a temperatura corporal. Em locais muito secos, também há riscos, pois a perda de água é extremamente rápida. Daí a importância da aclimatação deixar o corpo se acostumar com essas variáveis antes de partir para a ação. Durante viagens, é bom esperar uns três dias para retomar a rotina de exercícios, indica Rodrigues. Segundo dados do Ministério da Agricultura, o Pará é o estado mais quente e úmido do país. O campeão da secura é o Ceará. Apesar do calor, o Rio de Janeiro costuma ter umidade na medida certa. 

Os mecanismos para esfriar o corpo 

Entenda como o organismo reage diante do calorão 

Suor 

O hipotálamo, região do sistema nervoso, estimula as glândulas sudoríparas a retirar água e sais minerais do plasma sangüíneo para jogá-los na pele através dos poros. Ao entrar em contato com a pele quente, o suor se evapora, o que ajuda a dissipar o calor. Por isso, se você enxugar o suor, impedindo que haja a evaporação, vai continuar esquentando. 

Vasodilatação 

Há sensores de temperatura por toda a pele. Eles avisam ao cérebro que o corpo está aquecido. Ao receber essa mensagem, o hipotálamo aumenta o fluxo sangüíneo nas regiões superficiais do corpo para que o sangue se resfrie é por isso que o rosto fica avermelhado. Daí, mais fresco, o sangue circula pelo organismo ajudando a abaixar sua temperatura.





Fonte: saude.abril.com.br