quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Quantidade total de exercício é mais importante que frequência semanal, segundo pesquisa




Pesquisadores da Queen' s University, no Canadá, afirmam que a quantidade total de exercícios é mais importante que a frequência com que as atividades são realizadas. 

No estudo, adultos que acumularam 150 minutos de exercício em alguns dias não eram menos saudáveis do que os adultos que se exercitavam com mais frequência durante a semana. Ao todo, 2.324 adultos foram estudados para a determinação se a frequência de atividade física ao longo da semana está associada a fatores de risco para diabetes, doenças cardíacas e acidente vascular cerebral. A atividade física foi medida continuamente durante toda a semana nos participantes, que usaram acelerômetros em suas cinturas. Acelerômetros são pequenos dispositivos elétricos que registram o quanto uma pessoa se move a cada minuto. Os adultos foram divididos em dois grupos: os que seguiram as diretrizes de atividade física (mais de 150 minutos por semana de atividade aeróbica), que eram frequentemente ativos (de cinco a sete dias por semana), e raramente ativos (um a quatro dias por semana). Os resultados indicam que não importa como os adultos optam por acumular os 150 minutos semanais de atividade física. Por exemplo, alguém que não realiza qualquer atividade física de segunda a sexta-feira, mas é ativa por 150 minutos ao longo do fim de semana obtém os mesmos benefícios para a saúde de alguém que acumulou 150 minutos de atividade ao longo da semana, fazendo 20 a 25 minutos de atividade física diariamente. A pesquisa foi publicada na revista Applied Physiology, Nutrition and Metabolism.





Fonte:educacaofisica.com.br


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

PACIENTE SUPERA O CÂNCER DE MAMA COM AJUDA DOS EXERCÍCIOS FÍSICOS





Se ser feliz é uma questão de escolha, para Silvania Gonçalves, profissional de educação física e ex-personal trainer, foi a opção para amenizar a dor física e emocional da descoberta de um câncer de mama em estágio IV.

Para ser ter uma noção da gravidade da doença, a Sociedade Brasileira de Mastologia classifica essa fase quando a doença invade outras partes do corpo como ossos, pulmões, fígado, entre outros.

A partir do diagnóstico positivo, em outubro de 2012, foram quase três meses de reclusão total até Sil - como prefere ser chamada - resolver encarar o problema de frente e com muito mais vontade de viver. "Parei de me preocupar com pequenas coisas, passei a dar mais valor à minha família e amigos, pensar mais no próximo e, principalmente, descobrir minha fé em Deus", lembra Sil.

Apaixonada por atividades físicas, o retorno à academia foi uma das primeiras atitudes dela, em Fevereiro de 2013. Ainda que com algumas limitações, a prática aliviou dores físicas já impostas pela doença e elevou inclusive a autoestima da jovem, de 35 anos.

Tanto que ela decidiu organizar uma espécie de minievento com direito a comida japonesa e champanhe, em um salão de beleza, para raspar completamente os cabelos longos e castanhos, antes de acontecer a chamada alopecia, queda de cabelo em razão da quimioterapia.

Malhação depois do tratamento

Catarinense e mãe de três filhos, Sil também criou no Facebook a página ‘Onco e Fitness’, que significa exercícios físicos para pacientes oncológicos. A ideia é incentivar e motivar outras mulheres a manterem uma vida mais saudável com práticas regulares de atividade física.
Em menos de um ano, a rede social teve um alcance superior a 13 mil curtidores, que seguem as recomendações da educadora, compartilham suas histórias e trocam informações.

"O objetivo é incentivar essas mulheres a não desistirem, mostrar que a vida continua após o câncer, que não devemos parar de fazer aquilo que gostamos e nos faz bem. Mostrar a importância de se manter ativa, praticar exercícios regulares e de que forma isso iria ajuda-las a superar a doença e os efeitos do tratamento. Ter câncer não é fácil, mas é escolha nossa seguir em frente", aconselha Sil.




Fonte: vilamulher.com.br

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Cérebro cansado? O melhor remédio pode ser um pouco de exercício




Que as atividades físicas são boas para o próprio físico ninguém duvida.

Mas será que movimentar-se também ajuda as funções cerebrais?

Na verdade, já se sabe que os exercícios físicos também têm uma série de efeitos mentais positivos, tais como aliviar a depressão e melhorar a memória.

O que os cientistas não sabiam até agora era o mecanismo por trás desses efeitos mentais – como é que mexer o corpo afeta o cérebro?



Mitocôndrias

Há muito tempo os cientistas sabem que as atividades físicas aumentam o número das mitocôndrias nas células musculares.

Como a mitocôndria é responsável pela geração de energia na célula – ela é chamada de usina de força – acredita-se que este aumento numérico seja o responsável por muitos dos efeitos positivos dos exercícios físicos, como o aumento da força ou da resistência.

Agora, pesquisadores da Universidade da Carolina do Sul (EUA) descobriram que o exercício físico regular também aumenta o número de mitocôndrias nas células do cérebro, uma possível explicação para os benefícios mentais das atividades físicas.

Resistência mental

Os experimentos sugerem que os exercícios físicos aumentam o número de mitocôndrias do cérebro de forma muito parecida com o que ocorre com as mitocôndrias nos músculos.

Isto tornaria o cérebro mais resistente à fadiga, com um efeito mental direto e um efeito indireto também sobre o próprio desempenho físico.

Os pesquisadores também sugerem que este aumento no número de mitocôndrias do cérebro pode ter implicações clínicas para transtornos mentais, o que tornaria os exercícios físicos um tratamento potencial para transtornos psiquiátricos, doenças genéticas e doenças neurodegenerativas.

Ou para aliviar as tensões do dia-a-dia, produzindo um efeito de aumento de resistência também mental.




Fonte: gerovida.blog.br

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Exercício físico é melhor do que atividade intelectual para preservar a memória


Estudo sugere que treinar é fundamental para proteger o cérebro de idosos


Uma pesquisa publicada na versão online da revista Neurology aponta que praticar exercícios físicos pode ser mais relevante do que realizar atividades intelectuais quando o assunto é preservar a memória de idosos. Para chegar à conclusão, especialistas da University of Edinburgh, na Grã-bretanha, acompanharam quase 700 voluntários de 70 anos.

Pesquisas anteriores provaram que o segredo da longevidade é estar sempre ativo, tanto intelectual quanto fisicamente. Entretanto, para avaliar qual dos dois retardava mais a redução dos volumes das massas cinzenta e branca do cérebro, ligadas à memória e à cognição, foram realizadas entrevistas e exames em 691 idosos durante três anos. Os dados recolhidos eram sobre os níveis de atividade física, hobbies, entre outros hábitos.

Os resultados mostraram que as pessoas que praticavam mais atividade física foram os que apresentaram maior volume das massas cinzenta e branca no cérebro. Além disso, esses idosos também estavam mais protegidos contra lesões no órgão. Mais estudos são necessários para quantificar a diferença entre os fisicamente ativos e os intelectualmente ativos.

Com o tempo, é normal que as massas cinzenta e branca diminuam, como efeito natural do envelhecimento. Ainda assim, é possível preservar as habilidades ligadas a essas regiões com bons hábitos, como cultivar uma dieta equilibrada.

Alimentos amigos da memória

Priorizar determinados alimentos no prato é uma das estratégias recomendadas para quem quer preservar a memória. Conheça a seguir algumas opções amigas do seu cérebro:

Glicose
A glicose é o principal combustível para o funcionamento dos neurônios cerebrais. Sua deficiência pode comprometer o raciocínio e a concentração. Por isso, não fique longos períodos sem comer e consuma muitas opções integrais, legumes e frutas.

Zinco
O zinco protege os neurônios dos radicais livres, atuando na atividade neuronal, na memória e na concentração. Ele pode ser encontrado em carnes vermelhas, ovos e laticínios.

Selênio
O selênio auxilia substâncias, como a serotonina e a dopamina, na transmissão de mensagens entre os neurônios e o bom funcionamento cerebral. Consuma o nutriente ingerindo grãos, alho e nozes.

Ferro
Esse mineral é essencial no transporte de oxigênio para os tecidos. Com baixa oxigenação, sentimos fadiga, temos perda de memória e apresentamos dificuldade de nos concentrar. Grãos integrais, ervilha e lentinha são algumas de suas fontes.




Fonte: minhavida.com.br